quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Ginástica Laboral e SIPAT

 Ginástica Laboral na construção civil 

A ginástica laboral é um importante recurso para melhorar a ergonomia na construção civil. Ela ajuda e evitar lesões musculares e outros problemas causados por esforços repetitivos. Consistem em exercícios de baixa intensidade, que alongam a cabeça, os membros e o tronco. São feitos no próprio ambiente de trabalho e não requerem troca de roupa.

Geralmente as sessões duram de 5 a 15 minutos. Podem ser realizadas todos os dias da semana ou em dias alternados, dependendo da necessidade.

A ginástica laboral é classificada de três formas:

·       Preparatória: realizada no início da jornada de trabalho;

·       Compensatória: realizada durante a jornada de trabalho;

·       Relaxamento: realizada após a jornada de trabalho.

SIPAT

SIPAT é a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho. O objetivo é promover e conscientizar os trabalhadores sobre a prevenção de acidentes, saúde e segurança no trabalho.


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Ergonomia: NR's

 Normas Regulamentadoras 

As Normas Regulamentadores (NRs) relativas à Saúde e Segurança do Trabalho estão elencadas na Portaria 3214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego. Elas visam garantir condições e ambiente de trabalho adequado, estabelecendo regras a serem cumpridas pelos empregadores.

Falando sobre ergonomia na construção civil, é possível focar na NR-17, que trata de forma específica sobre o tema. Ela visa estabelecer parâmetros para a adaptação das condições de trabalho de modo a proporcionar aos trabalhadores o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

A NR-17 prevê regulamentações nos seguintes assuntos:

Transporte manual de cargas: não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas cujo peso seja suscetível de comprometer a saúde ou segurança do trabalhador.

Mobiliário dos postos de trabalho: para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, o mobiliário deve proporcionar condições de boa postura, visualização e operação.

Equipamentos dos postos de trabalho: todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

Condições ambientais de trabalho: Em todos os locais de trabalho, deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. Ela deve ser uniformemente distribuída e difusa.

Organização do trabalho: a organização do trabalho deve levar em consideração, no mínimo as normas de produção, o modo operatório, a exigência de tempo, a determinação do conteúdo de tempo, o ritmo de trabalho, o conteúdo das tarefas.

domingo, 8 de novembro de 2020

Ergonomia: Construção Civil

 A importância da Ergonomia na Construção Civil 

A ergonomia é importante para a construção civil, pois aumenta o rendimento e controla os riscos de doenças ocupacionais no setor. Proporciona um resultado positivo na saúde e na segurança no trabalho da empresa, além de evitar afastamentos e atrasos na obra.

No cotidiano, os operários da construção civil encontram-se na mesma posição por um período de tempo muito longo, além de realizarem esforço físico através do carregamento manual de cargas. Também existe muitos procedimentos que são realizados de modo inadequado, comprometendo a saúde do trabalhador, como: limpeza de terreno, operação de ferramentas e máquinas pesadas, montagem de estruturas, serragem de madeira, demolição, entre muitas outras atividades. Sendo assim, para amenizar os efeitos ou prevenir, são necessárias medidas preventivas para proporcionar aos trabalhadores uma rotina de qualidade de vida no trabalho, produtividade e saúde.

sábado, 7 de novembro de 2020

Ergonomia

 A ergonomia estuda as adaptações do lugar de trabalho em um contexto específico, afim de observar todas as vertentes que dificultam o desenvolvimento do trabalho buscando uma solução que possa melhorar a qualidade de vida e da atividade laboral a ser desenvolvida pelo homem. Seu principal foco é trazer técnicas que sejam adaptativas que facilite as atividades diárias dos trabalhadores, buscando o seu bem-estar, prevenindo patologias que surgem por esforço repetitivo, desenvolvendo ações que trarão benefícios para os colaboradores e a empresa.

A ergonomia é regulamentada através das NR´s (Normas Regulamentadoras), tendo um técnico de segurança do trabalho e um fisioterapeuta trabalhando juntos para obter dados que possam ser importantes para a melhora na saúde dos funcionários nas mais diversas áreas. Essas normas são colocadas em prática após muitas avaliações para a identificação da irregularidade nos postos de trabalho, a fim de adicionar nas informações que anteriormente foram coletadas e estudadas.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Tipos de Cimento


O cimento Portland comum (CP I) é referência, por suas características e propriedades, aos demais tipos de cimento Portland. Esses tipos se diferenciam de acordo com a proporção de clínquer e sulfatos de cálcio e de adições (tais como escórias, pozolanas e material carbonático) acrescentadas no processo de moagem. 

1 - Cimento Portland Comum (CP I)

·       CP I – Cimento Portland Comum - O CP I é um tipo de cimento Portland sem nenhuma adição com exceção do gesso, que é utilizado somente como retardador da pega.

·       CP I-S – Cimento Portland Comum com Adição - O CP-I-S é um tipo de cimento Portland com as mesmas características do CP-I porém com adição de no máximo 5% de material pozolânico em massa que garante uma menor permeabilidade a este tipo de cimento.

2 - Cimento Portland Composto (CP II)

·       CP II-E – Cimento Portland Composto com Escória - é um tipo de cimento usado quando há necessidade de que as estruturas tenham um desprendimento de calor moderadamente lento ou que possam ser atacados por sulfatos.

·       CP II-Z – Cimento Portland Composto com Pozolana - é um cimento que geralmente é utilizado em obras marítimas, industriais e subterrâneas por conter de 6% a 14% de pozolana garantindo uma maior impermeabilidade e durabilidade ao concreto produzido com este tipo de cimento.

·       CP II-F – Cimento Portland Composto com Fíler - é utilizado para várias aplicações como no preparo de argamassas de assentamento, argamassas de revestimento, estruturas de concreto armado, solo-cimento, pisos e pavimentos de concreto, etc.

3 - Cimento Portland de Alto-Forno (CP III) - Este tipo de cimento contém adição de 35% a 70% de escória em sua composição o que lhe confere maior impermeabilidade, durabilidade e resistência a sulfatos. O CP III é um cimento que pode ser usado tanto na execução de obras de grande porte e agressividade como barragens, esgotos, pavimentação de estradas, pistas de aeroporto, quanto na aplicação de argamassas de assentamento e revestimento, estruturas de concreto armado, concreto protendido, projetado, rolado, dentre outros.

4 - Cimento Portland Pozolânico (CP IV) - Este tipo de cimento é constituído de 15% a 50% de material pozolânico. O concreto produzido com este cimento, em relação ao concreto feito com Cimento Portland Comum, apresenta maior impermeabilidade, maior durabilidade e maior resistência mecânica à compressão à longo prazo.

5 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI)

6 - Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)

7 - Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)

8 - Cimento Portland Branco (CPB) - pode ser dividido em estrutural, aplicado para fins arquitetônicos com as mesmas características dos outros tipos de cimento porém com a pigmentação branca, e não estrutural, indicado para rejuntamento de cerâmica. A cor branca é obtida através de matérias-primas com baixo teor de manganês e ferro e a utilização do caulim no lugar a argila.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Cimento Portland

 O que é o Cimento Portland?

Material ligante pulverulento, ou seja, se apresenta em estado de pó fino de cor acinzentada, resultante da queima do calcário e argila, e posterior adição de gesso. O cimento portland é um dos materiais de construção mais consumidos pelo homem por apresentar  características peculiares, como trabalhabilidade e moldabilidade, que conferem a argamassas e concretos alta durabilidade e resistência a cargas e ao fogo.

Fabricação do Cimento Portland 


É com a mineração do calcário (principal matéria-prima do cimento) que se inicia o processo de fabricação do cimento. O material é extraído das minas e armazenado no pátio/depósito de pré-homogeneização.

No moinho cru, o calcário é moído. O produto final é formado por grãos muito finos, daí o nome cru. Um filtro instalado no moinho evita que haja a emissão de pó para a atmosfera. O cru é estocada em silos especiais até ser enviada ao forno rotativo.

No interior do forno rotativo, a temperatura chega a 1500ºC e, então, a matéria-prima se transforma em clínquer (que em contato com a água possibilita o endurecimento e o ganho de resistência). Na saída do forno, o material apresenta-se em formas de bolas com diâmetro variado.

Finalizando o processo de produção do clínquer, o material é resfriado em um resfriador. O clínquer é transportado e armazenado. Logo após é adicionado gesso e outras adições que compõem o cimento: gesso, calcário e pozolana ou escória. Dependendo da porcentagem de cada produto, obtém-se uma especificação de cimento.

A mistura segue para o moinho de cimento, onde todos os componentes são moídos. Após a moagem, o cimento é armazenado até ser ensacado e armazenado. 

Reação de hidratação do cimento 

O cimento seco não consegue unir os agregados, só adquire essa característica de coesão quando é misturado a água. A reação de hidratação é a mistura de cimento com água. Quando o cimento vai se hidratando, o material vai se transformando em novos compostos químicos. Esses compostos hidratados formam agulhas e cristais que proporciona o enrijecimento e o ganho de resistência do material.

A reação de hidratação é um processo exotérmico, ou seja, quando a água  entra em contato com o cimento, existe uma liberação de calor. Quando em excesso, esse calor pode acarretar uma porção de problemas como trincas e fissuras de origem térmica. 

Processo de "pega" do cimento 

Ao adicionar água no cimento, a pasta fica em uma consistência relativamente fluida (fácil de deformar e moldar), com o decorrer do tempo a água de massamento é utilizada para formações de cristais. Com a perda da água livre, a pasta começa a se enrijecer e solidificar.

O termo “pega’ se refere ao processo de solidificação da pasta de cimento. O início de pega marca o ponto em que a pasta deixa de ser trabalhável. A solidificação não é imediata, precisa de um tempo, que é o tempo de fim de pega. Ao final, a pasta de cimento está totalmente solidificada.

A importância da pega do cimento é para avaliar o tempo que se tem para trabalhar com produtos a base de cimento após adição de água. 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Breve Histórico: Cimento


Os primeiros relatos sobre a história do cimento, ou Caementu no latim, foi no Egito Antigo há cerca de 4500 A.C.. Naquela época, utilizava-se uma liga composta por uma mistura de gesso calcinado para unir as pedras que davam sustentação à construção dos monumentos.

Ao longo dos anos o cimento foi passando por processos evolutivos, e as obras de Panteão e Coliseu, por exemplo, receberam a utilização de terras vulcânicas que, em contato com a água, sofreram uma reação que provocou o seu endurecimento. Em 1756, o engenheiro John Smeaton descobriu que uma calcinada de calcário e argila era tão resistente, depois de seca, quanto as pedras utilizada nas construções.

James Parker desenvolveu uma mistura de sedimentos de rochas da ilha de Sheppel e patenteou, em 1796, um cimento com o nome de "Cimento Romano". O francês Louis Vicat, em 1818, motivado por Parker, inventou o cimento artificial utilizando uma mistura de componentes argilosos e calcários.

Foi Joseph Aspdin que teve a ideia de queimar pedras calcárias e argila e depois triturá-las até obter um pó fino. Esse material, em contato com a água e depois seco, se tornava sólido como uma rocha e era resistente ao ambiente úmido. Em 1824, patenteou a descoberta batizando-a de cimento Portland.

Entretanto, foi Isaac Charles Johnson, em 1845, quem conseguiu aperfeiçoar o Cimento Portland, elevou a temperatura da queima para 1400ºC e moeu o clínquer, produto originário dessa queima, para obter um pó mais fino e com uma qualidade superior. No decorrer dos anos, diversas indústrias cimenteiras começaram a surgir e a desenvolver pesquisas sobre o processo de fabricação do Cimento Portland.

O Risco da Falta de Saneamento Básico

O saneamento básico é de suma importância para a vida humana. De acordo com a Lei 11445/2007, pode-se definir como saneamento básico um “conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólido e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas”, ou seja, a finalidade é promover condições melhores de saúde, melhorar a qualidade de vida e proteger o ambiente.

A falta de saneamento básico gera grandes problemas para a saúde da população e as consequências são mais intensas para a qualidade de vida das pessoas mais empobrecidas. Nas periferias e nos locais interioranos, a falta de saúde é causada pela falta de saneamento básico. Dentre os problemas pela falta de saneamento, pode-se citar doenças transmitidas através do contato da água (leptospirose e esquistossomose), doenças relacionadas com a higiene, doenças transmitidas por insetos (dengue, febre amarela, malária), entre outras enfermidades.

Atualmente, o Brasil está passando por um grande desafio com o vírus que causa a doença COVID-19. Um estudo que foi publicado pela revista Environment International destaca que o vírus pode estar presentes em fezes humanas e que pode continuar nas fezes por 33 dias após o paciente testar negativo para o vírus, porém ainda não foi comprovado que a doença pode ser transmitida pela via feco-oral. A possibilidade desse tipo de transmissão poderá trazer muitas consequências, principalmente para comunidades carentes e isoladas que não possuem saneamento básico. Por exemplo, em locais onde os rios que abastecem as casas são os mesmos que a população jogam seus esgotos, levando a propagação do vírus.

Para controlar essa pandemia, há certas medidas que devem ser tomadas como lavar as mãos e o rosto com frequência, porém em comunidades carentes está fora de alcance. Além do abastecimento de água ser inconstante, há acúmulo de lixo, contaminação do solo e das águas, poluição visual do ambiente, proliferação de insetos, entre outras consequências pela falta de saneamento básico.

Já as comunidades isoladas, aglomeração de moradias ou núcleos habitacionais que a ligação com os sistemas municipais se demonstra inviável, as redes de distribuição de água e de coleta de esgoto são inexistente ou insuficiente, exigindo soluções independentes. Logo, a falta de saneamento traz doenças e problemas como os  mencionados acima.

É inegável a importância dos serviços de saneamento básico, tanto na prevenção de doenças, quanto na preservação do meio ambiente.

Escrito por Sabrina Scardino.

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