quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Breve Histórico: Cimento


Os primeiros relatos sobre a história do cimento, ou Caementu no latim, foi no Egito Antigo há cerca de 4500 A.C.. Naquela época, utilizava-se uma liga composta por uma mistura de gesso calcinado para unir as pedras que davam sustentação à construção dos monumentos.

Ao longo dos anos o cimento foi passando por processos evolutivos, e as obras de Panteão e Coliseu, por exemplo, receberam a utilização de terras vulcânicas que, em contato com a água, sofreram uma reação que provocou o seu endurecimento. Em 1756, o engenheiro John Smeaton descobriu que uma calcinada de calcário e argila era tão resistente, depois de seca, quanto as pedras utilizada nas construções.

James Parker desenvolveu uma mistura de sedimentos de rochas da ilha de Sheppel e patenteou, em 1796, um cimento com o nome de "Cimento Romano". O francês Louis Vicat, em 1818, motivado por Parker, inventou o cimento artificial utilizando uma mistura de componentes argilosos e calcários.

Foi Joseph Aspdin que teve a ideia de queimar pedras calcárias e argila e depois triturá-las até obter um pó fino. Esse material, em contato com a água e depois seco, se tornava sólido como uma rocha e era resistente ao ambiente úmido. Em 1824, patenteou a descoberta batizando-a de cimento Portland.

Entretanto, foi Isaac Charles Johnson, em 1845, quem conseguiu aperfeiçoar o Cimento Portland, elevou a temperatura da queima para 1400ºC e moeu o clínquer, produto originário dessa queima, para obter um pó mais fino e com uma qualidade superior. No decorrer dos anos, diversas indústrias cimenteiras começaram a surgir e a desenvolver pesquisas sobre o processo de fabricação do Cimento Portland.

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