A ideia de sustentabilidade é consideravelmente antiga, sendo desenvolvida já na idade antiga pelos romanos. Eles utilizavam para a formação do concreto, cinzas vulcânicas, cal e água do mar, formando o mineral tobermorita aluminosa, que além de trazer menos impactos ambientais, é extremamente benéfico para construções civis pela sua resistência, principalmente perto do mar por conta da reação química da água salgada com as cinzas vulcânicas. Os romanos também desenvolveram os aquedutos para o manejo da água e o implúvio que era um tanque retangular, encontrado dentro das casas, utilizado para acolher a água das chuvas por meio de calhas podendo então ser reutilizada.
Na idade média, se utilizava bastante materiais ecológicos como a madeira e o adobe que servem para estruturas até os dias de hoje. As igrejas construídas nessa época eram abobadadas, e quando não eram, devido ao menor número de pedreiras por conta da localização da obtenção, eram então feitas com madeira, trazendo um revestimento mais econômico e sustentável. A arquitetura gótica utilizava muita madeira para as construções de telhados e de navios o que acabou gerando um outro problema, a destruição das florestas.
Com o passar das eras, o setor civil foi deixando de ser explorado nessa questão sustentável pois naquela época perdurava ainda a mentalidade de evolução tecnológica devido aos aumentos das comercializações e das grandes urbanizações e mais tarde na história com a conhecida Revolução Industrial, responsável pelo incrível avanço tecnológico e econômico, fez com que a ideia de sustentabilidade fosse ainda menos visível.
Foi somente no século XX que foi surgir verdadeiras preocupações com o ambiente e a sustentabilidade, pelo fato do esgotamento de recursos naturais crescer, da poluição das indústrias, entre outros. Nessa época, diversos conceitos e ideias por diversos autores foram surgindo e na construção civil foram pensadas diversas formas de otimização de forma que mantivesse a harmonia entre o meio ambiente e a construção.
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